Responda-me rapidamente... você acha difícil cuidar da mediunidade? Eu tenho quase certeza que você querido leitor, respondeu mesmo que mentalmente que sim. Quando pensamos em cuidar da espiritualidade pensa-se, no caso dos Cardecistas em dedicação ao centro durante pelo menos uns 5 dias da semana; ou no caso das religiões africanas todos imaginam nas obrigações de terreiro e em oferendas enormes e mirabolantes. Concordo em dedicação nos ambientes físicos de templos espíritas, porém o cuidado mediúnico deve ser iniciado fora dos templos, é mais simples do que isso e pode ser incluído no cotidiano de qualquer médium.
Quanto tempo vai levar durante a noite, antes de você dormir para fazer suas orações e ler um trechinho de algum livro espírita de sua preferência. Seja O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, Ceifa de Luz, A Gênese, Iniciação na Umbanda, Tambores de Angola, Aruanda... qualquer destes títulos, a leitura deles não enobrece e eleva nosso espírito? Emanar nosso pensamento até Jesus Cristo, nosso pai Oxalá, para que nos dê a leitura exatamente do trecho que estejamos necessitando naquele momento... gera uma paz de espírito tão grande. E a boa e velha Prece de Cáritas, basta refletir nas frases desta poderosa oração. Você verá o quanto ela pode nos trazer alento.
Qual a diferença que estes 5 minutinhos utilizados farão na sua noite de sono? Nenhuma...
E quanto à vela acesa ao nosso Anjo de Guarda? Ah, quantos médiuns esquecem e não precisam ter vergonha de admitir. Nosso anjo de guarda deve estar sempre fortalecido para nos proteger de todos os perigos, moléstias, pestes, inveja e malediscência deste mundo. Vamos sempre acender a vela de sete dias para nosso guardião. Se quiser, acenda uma vela para seu orixá no dia de vibração do mesmo... certamente ele vai se agradar muito em receber um presente, mesmo que seja uma simples vela.
Vamos aproveitar os poderes que Deus nos providenciou através da natureza...Façamos banhos de ervas, sejam genéricos ou de acordo com as necessidades de cada médium, deixando nosso corpo limpo de todas as cargas negativas que absorvemos todos os dias. Certamente nosso corpo e espírito se sentem mais leves não é mesmo?
E por último, vamos alimentar a fonte energética que move isto tudo, e esta parte é muito simples. Para isso precisamos seguir firmes em nossa FÉ, acreditando em Deus que é a força maior criadora deste universo; devemos cultivar a HUMILDADE, sabendo que todos somos irmãos e espíritos em evolução, praticando a tolerância e a paciência; e por último devemos viver a CARIDADE, auxiliando os irmãos menos favorecidos que nós com suprimentos emocionais ou físicos.
Seguindo estas dicas é impossível ser um médium pela metade, mas sim é possível ter paz e um aproveitamento completo deste dom divino, que não nos faz diferentes dos demais, mas nos propicia a oportunidade de sermos seres humanos mais puros e próximos de Deus...
Paz e bem!
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
A Lagarta
Imóvel sobre uma folha, a lagarta olhou em torno e viu todos os insetos em contínua movimentação - alguns
cantando, outros slatando, outros ainda correndo ou voando. Pobre criatura, era a única que não tinha voz que não sabia nem correr nem voar.
cantando, outros slatando, outros ainda correndo ou voando. Pobre criatura, era a única que não tinha voz que não sabia nem correr nem voar.
Com grande esforço começou a mover-se, mas tão lentamente que quando passou de uma folha para outra sentiu-se como se tivesse dado a volta ao mundo.
No entanto não tinha inveja de ninguém. Sabia que era uma lagarta e que as lagartas precisam aprender a
tecer finos fios, com grande habilidade, até construirem uma casinha para si mesmas.
tecer finos fios, com grande habilidade, até construirem uma casinha para si mesmas.
E então pôs-se a trabalhar.Dentro em breve a lagarta estava envolvida num macio casulo
- E agora? pensou ela.
- Agora espere, respondeu uma voz. - Tenha um pouco mais de paciência e você verá.
Quando chegou o momento a lagarta acordou, e não era mais uma lagarta.
Saiu do casulo com duas lindas asas brilhantes e coloridas, e imediatamente voou bem alto no céu, aquela linda Borboleta.
Enviado pela amiga Maria Mulambo Rainha em 8 de agosto de 2011
Conto de amizade
Jair andava pelas ruas da cidade, sempre com o seu fiel cão, um vira-lata, chamado “Malhado”. Apesar de ser um mendigo, ele não pedia dinheiro e aceitava sempre um pão, uma fruta, um pedaço de bolo ou um almoço com sobras de comida.
Amigo é aquele que está do nosso lado sem nada pedir ou exigir, em qualquer momento da nossa vida
Enviado para mim pelo amigo Ogan de Guiã em 11 de agosto de 2011
Jair era conhecido como um homem bom, que perdeu a razão, os amigos e nem sabia mais quem era. Não tinha nenhum vício, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não ganhava nenhuma comida, pois acreditava que Deus lhe daria um pouco na hora certa. E, realmente, sempre alguém lhe dava o que comer. Ele agradecia com muita humildade e pedia a Deus para abençoar aquela pessoa.
Jair e Malhado se conheceram na rua. Ele dividiu seu almoço com o cão, e assim ficaram amigos. Desde então, toda comida que o mendigo conseguia, dava primeiro ao cachorro, que, por sua vez, protegia seu dono. Como viviam na rua, não tinham lugar certo para dormir, onde anoiteciam, ali dormiam. Quando chovia, procuravam abrigo embaixo de algum viaduto.
Uma vez, seu Josué, um pipoqueiro, de uma praça onde o mendigo costumava
passar, começou a conversar com Jair e perguntou:
passar, começou a conversar com Jair e perguntou:
- Você vive vagando pelas ruas com seu cão... Você não tem nenhum desejo na vida?
E, Jair respondeu:
- Tenho sim. Eu tenho muita vontade de comer um cachorro quente, daqueles
que o seu Zezé vende ali na esquina.
O pipoqueiro, surpreso perguntou:
- Só isso? Só um simples cachorro quente?
E Jair confirmou:
- É, sim, este é o meu desejo do momento.
Seu Josué, então, saiu para comprar o sanduíche na carrocinha do amigo Zezé. Voltou e entregou o delicioso cachorro quente para o mendigo, que emocionado, não conseguia falar nada, somente sorria. Assim que pegou o sanduíche das mãos do pipoqueiro, Jair tirou a salsicha, deu para “Malhado” e comeu o pão com os temperos.
E, Jair respondeu:
- Tenho sim. Eu tenho muita vontade de comer um cachorro quente, daqueles
que o seu Zezé vende ali na esquina.
O pipoqueiro, surpreso perguntou:
- Só isso? Só um simples cachorro quente?
E Jair confirmou:
- É, sim, este é o meu desejo do momento.
Seu Josué, então, saiu para comprar o sanduíche na carrocinha do amigo Zezé. Voltou e entregou o delicioso cachorro quente para o mendigo, que emocionado, não conseguia falar nada, somente sorria. Assim que pegou o sanduíche das mãos do pipoqueiro, Jair tirou a salsicha, deu para “Malhado” e comeu o pão com os temperos.
Seu Josué, não entendeu a atitude de Jair, pois a salsicha era o melhor pedaço do cachorro- quente, e perguntou:
- Por que você deu para o cão, a salsicha, o melhor pedaço?
E Jair, saboreando o que restou do sanduíche, respondeu:
- Para o melhor amigo, o melhor pedaço!
Disse isso, e continuou comendo alegre e satisfeito. Seu Josué não tinha mais o que falar. Se despediu de Jair, passou a mão na cabeça de “Malhado” e saiu pensando no que havia acontecido ali naquela praça.Jair, um simples mendigo, havia lhe mostrado o verdadeiro sentido de uma amizade.
- Por que você deu para o cão, a salsicha, o melhor pedaço?
E Jair, saboreando o que restou do sanduíche, respondeu:
- Para o melhor amigo, o melhor pedaço!
Disse isso, e continuou comendo alegre e satisfeito. Seu Josué não tinha mais o que falar. Se despediu de Jair, passou a mão na cabeça de “Malhado” e saiu pensando no que havia acontecido ali naquela praça.Jair, um simples mendigo, havia lhe mostrado o verdadeiro sentido de uma amizade.
LIÇÃO DE VIDA:
Como é bom ter amigos. Pessoas em quem podemos confiar... desabafar ... Amigo é aquele que está do nosso lado sem nada pedir ou exigir, em qualquer momento da nossa vida
Enviado para mim pelo amigo Ogan de Guiã em 11 de agosto de 2011
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