quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Local adequado para oferendas

Concordo que o Umbandista ou Candomblecista deve presentear aos orixás ou entidades com comidas, bebidas, panos, velas, cestos, frutas e outros... Porém, sou contrária à disposição das oferendas em qualquer lugar. Pensem irmãos, colocar vossas oferendas em cachoeiras utilizadas para banho ou ainda em cachoeiras inexploradas é uma forma de degradação ambiental. Afinal, o que importa ali são as essências retiradas das comidas e bebidas, e não os cacos de vidro que sobram e podem cortar os pés de uma pessoa; ou ainda os restos da comida, que permanecem depois que o Orixá absorve todo o axé daquela oferenda, e que podem atrair ratos para aquele ambiente. Outro perigo são os cacos de alguidar que ficam nestes locais. Estes acontecimentos fortalecem àqueles que não possuem compreensão e utilizam estas evidências para depreciar a imagem das religiões afro-brasileiras, entitulando os Umbandistas e Candomblecistas como os grandes poluidores do ambiente.
Porque não utilizar locais alugáveis, com tendas prontas, e todo um esquema adequado de local e limpeza pós-oferenda, se podemos assim utilizar uma expressão, para evitar deixar essa sujeira toda? É uma grande questão de consciência. Tudo nesta vida necessita de minucioso planejamento. Sair para despachar oferendas (vulgo "arriar despachos" para os leigos), não é diferente...
Portanto, na próxima vez que for deixar uma champagne para Iemanjá por exemplo, não é necessário deixar a garrafa de vidro. Despeje apenas o líquido no mar, adicionado de toda sua boa vontade e coração aberto em agraciá-la com aquele presente. Você vai se sentir leve, o Orixá aceitará o presente de bom grado, e o meio ambiente agradece...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Assistam! Minissérie Mãe de Santo...

Mãe de Santo foi uma minissérie brasileira produzida e exibida pela Rede Manchete em 1990. Dirigida por Henrique Martins e escrita por Paulo César Coutinho, a minissérie foi exibida de 9 de outubro a 2 de novembro de 1990 às 22:30 horas.
A minissérie, que durou pouco menos de um mês, não possuía uma trama central. Uma mãe-de-santo do candomblé, vivida por Zezé Motta, narrava, em seu terreiro, várias histórias ocorridas na Bahia. Uma história diferente era narrada a cada episódio.
Foram produzidos ao total 16 episódios. A minissérie, apesar de não ter sido bem aceita pelo público e pela crítica, que a considerou muito confusa, apresentava uma boa pesquisa sobre os rituais tradicionais do candomblé, que foram mostrados de forma singular.


Abaixo os links para assistir ou visualizar cada episódio:


Ordem correta dos vídeos:
1)      Obá
2)      Oxalá

3)      Omulu

4)      Ogum

5)      Oxum
6)      Logun-Edé

7)      Iemanjá
8)      Oxóssi

9)      Exu
10)   Nanã
11)   Xangô

12)   Iansã
13)   Oxumare
14)   Ossain
15) Ewá


Falta 1 episódio que não consegui encontrar.
Bom entretenimento a todos...
Axé!