Concordo que o Umbandista ou Candomblecista deve presentear aos orixás ou entidades com comidas, bebidas, panos, velas, cestos, frutas e outros... Porém, sou contrária à disposição das oferendas em qualquer lugar. Pensem irmãos, colocar vossas oferendas em cachoeiras utilizadas para banho ou ainda em cachoeiras inexploradas é uma forma de degradação ambiental. Afinal, o que importa ali são as essências retiradas das comidas e bebidas, e não os cacos de vidro que sobram e podem cortar os pés de uma pessoa; ou ainda os restos da comida, que permanecem depois que o Orixá absorve todo o axé daquela oferenda, e que podem atrair ratos para aquele ambiente. Outro perigo são os cacos de alguidar que ficam nestes locais. Estes acontecimentos fortalecem àqueles que não possuem compreensão e utilizam estas evidências para depreciar a imagem das religiões afro-brasileiras, entitulando os Umbandistas e Candomblecistas como os grandes poluidores do ambiente.
Porque não utilizar locais alugáveis, com tendas prontas, e todo um esquema adequado de local e limpeza pós-oferenda, se podemos assim utilizar uma expressão, para evitar deixar essa sujeira toda? É uma grande questão de consciência. Tudo nesta vida necessita de minucioso planejamento. Sair para despachar oferendas (vulgo "arriar despachos" para os leigos), não é diferente...
Portanto, na próxima vez que for deixar uma champagne para Iemanjá por exemplo, não é necessário deixar a garrafa de vidro. Despeje apenas o líquido no mar, adicionado de toda sua boa vontade e coração aberto em agraciá-la com aquele presente. Você vai se sentir leve, o Orixá aceitará o presente de bom grado, e o meio ambiente agradece...
Olá amiga e parceira!
ResponderExcluirTexto excelente e quero dizer que é uma alegria seguir esse blog de Luz!
Conte comigo se precisar de alguma coisa e receba um abraço repleto de carinho e gratidão!
Annapon - Coisas da Alma -